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A espera de ousadia

José Carlos de Oliveira Lima*

As entidades patronais já estão alertando e todos nós brasileiros já estamos sentindo: estamos no limiar de uma recessão. O que corrobora isto é o aumento de 0,30% no nível de desemprego (Fiesp), é a queda de 2,1% da produção industrial (IBGE), é a deflação tomando conta dos nossos dias – três semanas consecutivas segundo a Fipe. Estes números refletem a realidade: as longas filas de procura de emprego, as férias coletivas anunciadas, os atrasos de salários, as demissões etc. Não quero culpar o governo federal pela crise, mas não posso deixar de afirmar que ele é o potencial responsável pela não solução dela. Neste primeiro semestre, focamos na necessidade de dar credibilidade ao mercado externo, sobretudo ao FMI, e adotamos medidas por demais ortodoxas, esquecendo de cuidar da nossa política econômica doméstica. Na prática, temos hoje o setor industrial, que é o principal financiador do Estado, engessado. Não consegue fazer investimentos por causa das altas taxas de juros praticadas, possui dificuldades para pagar contribuições, desemprega com o intuito de gerar superávit, formando o já conhecido ciclo recessivo.

Medidas paliativas como a adoção do Parcelamento Especial de Débitos Federais, o chamado Refis II, Projeto Primeiro Emprego, entre outras, só servem para retardar a solução do problema. Aliás, cabe aqui algumas perguntas. Como acertar dividendos com o governo, se o atendimento da Receita Federal está deficitário em virtude da greve de servidores? Como contratar novos trabalhadores, se o panorama atual indica que o melhor a fazer é reduzir custos?

Não temos inflação de demanda, não temos crescimento da massa salarial e há uma enorme restrição de consumo. O país está a espera de uma redução drástica dos juros -24,5% ainda é uma taxa que impede o aumento da produção- e da promulgação de políticas desenvolvimentistas. Esperamos que haja ousadia nas próximas reuniões do Copom e dos membros do governo.

As entidades patronais já estão alertando e todos nós brasileiros já estamos sentindo: estamos no limiar de uma recessão. O que corrobora isto são as longas filas de procura de emprego, as férias coletivas anunciadas, os atrasos de salários, as demissões etc. Não quero culpar o governo federal pela crise, mas não posso deixar de afirmar que ele é o potencial responsável pela não solução dela. Neste primeiro semestre, focamos na necessidade de dar credibilidade ao mercado externo, sobretudo ao FMI, e adotamos medidas por demais ortodoxas, esquecendo de cuidar da nossa política econômica doméstica. Na prática, temos hoje o setor industrial, que é o principal financiador do Estado, engessado. Não consegue fazer investimentos por causa das altas taxas de juros praticadas, possui dificuldades para pagar contribuições, desemprega com o intuito de gerar superávit, formando o já conhecido ciclo recessivo.

Não temos inflação de demanda, não temos crescimento da massa salarial e há uma enorme restrição de consumo. O país está a espera de uma redução drástica dos juros -24,5% ainda é uma taxa que impede o aumento da produção- e da promulgação de políticas desenvolvimentistas. Esperamos que haja ousadia nas próximas reuniões do Copom e dos membros do governo.

* Presidente do Sinaprocim (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento), Sinprocim (Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de São Paulo) e Vice-Presidente da Fiesp.
 
 
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