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Corte no Ministério das Cidades
José Carlos de Oliveira Lima*
O problema do déficit habitacional torna-se
cada vez maior, principalmente nos grandes centros
urbanos. Reportagem publicada por esta Folha (“Cidade
ganha uma favela a cada oito dias”, 12/02,
Cotidiano, pág C1) mostra que em média
uma nova favela é formada a cada oito dias
na capital paulista. A verticalização
das favelas traz diversos problemas sociais como,
doenças, violência, perda de responsabilidade
cívica, degradação do bem público/privado
e mostra a ausência do Estado de Direito nos
municípios. Elegemos Lula presidente do Brasil,
com a esperança de pagarmos esta dívida
social que possuímos com a população
de baixa renda. O Ministério das Cidades parecia
ser o ponto de partida para uma nova relação
entre governo federal, municipal e a Indústria
Produtiva da Construção Civil. Seria
uma relação menos burocratizada e mais
incisiva combatendo as mazelas da urbanização “não-planejada”.
Mas o anúncio do governo de cortar cerca de
85% do Orçamento dessa pasta colocou o setor
da Construção Civil e a população
em alerta. Como poderemos estimular a produção
de casas populares, de saneamento básico,
de postos de saúde, de escolas, de creches
e mesmo de centros recreativos sem recursos da União?
Até quando assistiremos o crescimento do déficit
habitacional sem o engajamento ativo do governo federal?
* Presidente do Sinaprocim (Sindicato Nacional da Indústria
de Produtos de Cimento),
Sinprocim (Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de
São Paulo) e
Vice-Presidente da Fiesp. |
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