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Decisão de cimenteiras prejudica micro
e pequenas empresas
José Carlos de Oliveira Lima*
Nos últimos dias nossas entidades têm
recebido diversas ligações, principalmente
das micro e pequenas empresas de produtos de cimento,
que se dizem impossibilitadas de comprar o cimento
A.R.I (Alta Resistência Inicial) de suas distribuidoras.
A preocupação se deve a uma diminuição
no abastecimento, além de um aumento de 9%
no preço desse insumo, o que prejudica, sobretudo,
as cerca de 12.000 MPEs nacionais de produtos de
cimento. Essa arbitrariedade contra o nosso setor
nos surpreende, pois somos responsáveis pelo
consumo de 15% da produção de cimento
que, segundo dados oficiais, permanece estável
há 4 anos.
Dentre as qualidades que torna esse tipo de cimento indispensável para
as empresas de produtos do setor, citamos: sua alta resistência inicial
o que proporciona melhor produtividade e produção; menor tempo
de desforma; maior tempo de pega; menor taxa de exsudação do concreto;
entre outras.
Com base nisso, é indispensável que as cimenteiras revejam essa
posição e revertam urgentemente esse processo com a responsabilidade
de manter o setor de produtos de cimento ativo, evitando fechamento de empresas
e, como conseqüência, aumento do desemprego. Como representantes legítimos
do segmento as entidades registram indignação e preocupação
com estas medidas tomadas de forma arbitrária pelas cimenteiras.
* Presidente do Sinaprocim (Sindicato Nacional da Indústria
de Produtos de Cimento),
Sinprocim (Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de
São Paulo) e
Vice-Presidente da Fiesp. |
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