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Habitação, um interesse nacional
José Carlos de Oliveira Lima*
Muito bem notado pelo Painel S.A. (Folha de S.Paulo,
7/02, Dinheiro, pág B2). Na relação
de 82 nomes do Conselho de Desenvolvimento Econômico
e Social há 13 sindicalistas, 11 nomes ligados
a movimentos sociais, três representantes de
entidade de classe, duas personalidade da área
cultural, dois religiosos, nove ministros, mas nenhum
representante da Cadeia Produtiva da Indústria
da Construção Civil.
É
de se estranhar que o novo governo pautado na melhora
da distribuição de renda, na igualdade
social, não coloque como prioridade a construção
civil, principalmente no que se diz respeito à Habitação
de Interesse Social.
O macro-setor possui um índice de nacionalização
de 99%, isto é quase não utiliza materiais
importados; participa com quase 19% do PIB; representa
6% dos salários pagos na economia nacional; é responsável
por 35 milhões de empregos, diretos e indiretos;
isso sem contar sua importante função
social de propiciar moradias para as pessoas de baixa
renda.
Temos hoje mais de 6 milhões de famílias
que vivem em condições impróprias
de moradia. Temos também quase 10% da população
economicamente ativa desempregada (IBGE). É um
erro acreditar que se possa diminuir a miséria
e combater a fome sem a colaboração
da Cadeia Produtiva da Indústria da Construção.
* Presidente do Sinaprocim (Sindicato Nacional da Indústria
de Produtos de Cimento),
Sinprocim (Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de
São Paulo) e
Vice-Presidente da Fiesp. |
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